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PRIMEIROS SINTOMAS
CAL - Centro de Artes de Lisboa
R. santa Engrácia 12A, 1170-333 Lisboa

(+351) 915 078 572

E-mail: primeiros-sintomas@primeiros-sintomas.com

AGAMÉMNON de Ésquilo

AGAMÉMNON de Ésquilo

AGAMÉMNON de Ésquilo

 

18 A 23 DE JULHO

TERÇA A SÁBADO ÀS 21H30.

DOMINGO 17H00

Centro de Artes de Lisboa – Primeiros Sintomas

 

M/12

 

Ficha técnica e artística: 

Tradução: José Pedro Serra

Encenação: Bruno Bravo

Música: Sérgio Delgado

Cenário e Figurinos: Stéphane Alberto

Desenho de luz: Alexandre Costa

Assistente de cenografia: Daniela Cardante

Assistente de figurinos: Joana Veloso

Construção: David Paredes

Escultura: Nuno Tomaz

Horse Tailor: Nuno Mega

Video: Júlia Ebert

Operação de Vídeo: Vasco Ferreira

Apoio técnico: António Vilar

Interpretação: António Mortágua, Diogo Mazur, Joana Campos, Luís Filipe Silva, Mafalda Jara, Sara Costa, CORO (Lisboa): Ana Silvestre, Adérito Lopes, Cheila Pereira, Constança Mascarenhas, Diana Neves, Eduarda Arriaga, Gonçalo Lino Cabral, Inês Tavares, Íris Macedo, Laura Garnel, Lucas Melo, Luis Martín Ruiz, Maria Miguel Oliveira, Mariana Capela, Paulo Henrique Jacinto, Rui Mendonça, Sara Cruz, Sara Ferrada, Sofia Bodas de Carvalho, Vânia Geraz, Valéria Spinelli

Direção de Produção (Primeiros Sintomas): Telma Grova

Direção de Produção (Comédias do Minho): Pedro Morgado

Direção Artística Comédias do Minho: Magda Henriques

 

NOTA PRÉVIA

AGAMÉMNON, de Ésquilo, é a primeira peça da trilogia ORESTEIA, única dos três principais tragediógrafos, que nos chega, praticamente, inteira. Este espetáculo, inicia o projeto dos Primeiros Sintomas, em coprodução com a companhia Comédias do Minho, e em parceria com outras estruturas e entidades, de levar a cena a trilogia completa, em 2025/26.

 

AGAMÉMNON

Alguém disse esta frase: O livro é o que existe de mais parecido com o Ser Humano.

O teatro ocidental inventou-se com a Tragédia Grega, há mais de dois milénios, e deixou-nos, como herança um conjunto de obras, que nos chegam, essencialmente em forma de texto, envoltas em mistérios, névoas, suposições e imaginação. Palavras em grego antigo, algumas delas corrompidas, também incompletas, com buracos, ruínas. Assim acontece, também, com Séneca, Shakespeare, Racine, e tantos outros, mesmo os mais modernos, como Ibsen ou Tchéckov, agora fantasmas, cuja obra teatral se apresenta, sempre primeiro, na sua forma literária. A força brutal destes clássicos da literatura dramática (chamemos-lhe assim), alinha de formas diversas a presunção da fala humana, onde forma e conteúdo eternamente se misturam, sobrevive a traduções e adaptações, e não raramente, o prazer da sua leitura jamais se suplanta em cena.

 

Ésquilo, o primeiro dos tragediógrafos (o primeiro que nos chega mais completo) oferece-nos uma dinâmica dramática cuja força excede muitos dramaturgos contemporâneos. Autor de ORESTEIA, a única trilogia de Tragédia Grega que sobreviveu, quase completa, aos mistérios e voragens do tempo, inicia-se com AGAMÉMNON.

Em coprodução com as Comédias do Minho, tentaremos iluminá-la, um pouco, por breves instantes, em cena.

Um livro aberto, pensamos assim. Um livro falado, pode ser também, a várias vozes. Ouviremos as palavras de José Pedro Serra, traduzidas do original grego, que são as palavras do rei Agamémnon, que chega à cidade, vitorioso, regressado de Troia, agora em chamas - A guerra que durou dez anos, opondo gregos a troianos, por causa da bela Helena, tão maravilhosamente inscrita no livro de Homero, a Ilíada.

Também ouviremos as palavras de Clitemnestra, mulher de Agamémnon, que governou a cidade na ausência do rei. E as de Cassandra, palavras enigmáticas, estrangeiras, de uma escrava sacerdotisa, oferecida a Agamémnon como sua amante. E as últimas e definitivas palavras de Egisto, amante de Clitemnestra, que fecham este livro, quando, ao mesmo tempo, abrem o que segue.

 

Mas são as palavras do Coro, personagem vital nas tragédias esquilianas, no original composto por anciãos (a flor da juventude há muito que partiu para a guerra), que representam a Polis, os cidadãos, todos nós que vivemos a cidade, que nos inquietamos e nos angustiamos, tantas vezes impotentes com os que nos governam. São, também, atores da comunidade, de diferentes géneros e idades, que, à margem dos palácios teatrais e dos seus meandros profissionais, ocuparão, com justiça a cena. Pois é de justiça que se fala. Com eles ouviremos as palavras deste livro, que é também uma peça de teatro, um poema. Um poema que está tão longe de nós na exata medida em que nos está tão perto. Um poema que nos parece estrangeiro, mas que é, e será sempre, nosso. Com ele iremos recordar as palavras de Simon Weill: “Esses velhos poemas são tão humanos que estão ainda muito próximos de nós e podem interessar a toda a gente. Seriam até bem mais comoventes para o comum dos homens, os que sabem o que é lutar e sofrer, do que para as pessoas que passaram a vida entre as quatro paredes de uma biblioteca”

 

Primeiros Sintomas é uma estrutura financiada pela República Portuguesa | Cultura e Direção Geral das Artes.

 Dossier de imprensa 

Fotos: @Comédias do Minho

 

Reservas: reservas@primeiros-sintomas.com 

Bilhetes à venda no CAL nos dias de espetáculo - bilheteira abre 45 minutos antes do espetáculo. 

 

Bilhete geral: 10€

Desconto profissionais do espetáculo | estudantes | maiores de 65 anos: 8€