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PRIMEIROS SINTOMAS
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E-mail: primeiros-sintomas@primeiros-sintomas.com

EM GUERRA O SINGULAR POUCO IMPORTA

EM GUERRA O SINGULAR POUCO IMPORTA

EM GUERRA O SINGULAR POUCO IMPORTA

uma criação de Opsis em Metamorphose 

16 a 19 de Fevereiro de 2023 

Quinta-feira a Sábado às 21h 

Domingo às 16h

 

Reservas para

931 426 202 ou metamorphose.cda@gmail.com

 

“Em guerra o singular pouco importa" é um espetáculo que espelha um confinamento interior em busca de respostas nas quatro paredes em que se posiciona. Num tempo em que a covid-19 vagueia pelas ruas, a guerra está em casa e no seu corpo aprisionado, incapaz de reagir a uma dormência passada. O jornal público proclamava um Governo com “plano de choque para enfrentar coronavírus”. Uma nova guerra, possivelmente mortífera, onde todos fomos automaticamente expostos à batalha e enquanto uns procuravam a melhor arma para combater, a outra frente só tinha que se proteger. Entrámos em guerra e desde então nunca mais saímos. Uma Ela pensa sobre a Guerra enquanto uma outra Ela divaga sobre o Amor, enquanto um Ele sonoriza o encadeamento das ações e modera os pensamentos que no palco são representados. O depois de tudo aquilo, de uma guerra ou de um amor, tornou-se numa nuvem cinzenta coberta de despojos, corpos, lágrimas e sangue.  A guerra devia ser apenas uma coisa de filmes, uma obsessão romântica do ato heroico, marcada pela ausência de poder que um Homem exerce sobre outro Homem. Talvez também tenha sido esse o pensamento daquele avô quando partiu para a guerra.  O amor devia ser livre e ausente de barreiras, verdadeiro, simples e descomplicado, onde a empatia fosse ponto assente e as desilusões apenas uma pedra no sapato. Num ciclo onde a comparação pode ser incompreendida, encontramos as cartas, as palavras que voam do ponto A ao ponto B, que não descrevem, não contam por vezes a verosimilhança dos factos, mas que mantém o despertar do sonho. Uma fé por o que está por vir. Encontramos no agora as lágrimas dos que outrora viveram de perto uma mesma guerra e onde as cartas eram o sentido da vida. Remexemos e salvamos as palavras de duas pessoas para as consubstanciar entre tempos e aparentemente em disputas opostas de pensamento, mas num cenário pouco hostil para ambos, independentemente das percentagens que cada lado carrega.

 

CRIAÇÃO Opsis em Metamorphose 

TEXTO Maria Abrantes Alves 

CONSULTURIA ARTÍSTICA Carlos Alves e Margarida Abrantes 

INTERPRETAÇÃO Diogo Correia, Madalena Flores e Maria Abrantes Alves

DESENHO DE LUZ Manuel Abrantes 

SONOPLASTIA Diogo Correia 

TÉCNICO DE LUZ António Vilar 

FOTOGRAFIA E VÍDEO Ana Monteiro 

PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO Maria Abrantes Alves 

DESIGN GRÁFICO Daniela Alves 

ENTREVISTADOS João Aleixo Carvalho, Manuel Inês Ramalho e Manuel Martins Abrantes

APOIO À CRIAÇÃO E RESIDÊNCIA ARTÍSTICA Metamorphose - Centro de Divulgação Artística e Companhia Olga Roriz

APOIOS Direção Regional da Cultura do Alentejo, Junta de Freguesia de Cabeção, Confraria do Vinho da Talha de Cabeção