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PRIMEIROS SINTOMAS
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PURGATÓRIO

PURGATÓRIO

PURGATÓRIO de Ariel Dorfman

29 FEV.-10 MAR. | Qua.-Sáb. | 21h30

 

Texto: Ariel Dorfman | Tradução e Encenação: Carlos Afonso Pereira | Assistência de Encenação: Joaquim René | Espaço Cénico: Pedro Silva | Interpretação: Anabela Brígida e Carlos Afonso Pereira | Fotografia: Inês Garcia | Design: WAScii does it better | Produção Executiva: Bruno Reis | uma produção metamorfose | www.metamorfoseonline.com


 

Ao escrever Purgatório, Ariel Dorfman interrogou-se: Qual é a pior coisa que uma mulher pode fazer a um homem e um homem a uma mulher? Encontrou a sua resposta na história de Jasão e Medeia...

Ao ler e reler Purgatório interroguei-me: Qual é a pior coisa que um ser humano pode fazer a outro ser humano? Há histórias demasiado dolorosas para serem esquecidas? Para serem perdoadas? Como impedir que o passado nos atormente e nos prenda?

Purgatório parte dum encontro entre um homem e uma mulher. Estes dois seres estão no princípio e no fim dum longo caminho feito em conjunto. Um caminho feito de dor e culpa e em que a redenção só poderá ser encontrada no perdão. O passado é a porta para o futuro mas ambos estão bloqueados na sua própria cela de dor e culpa. A salvação que aqui se procura não é trazida por Deus, mas sim pelos homens e mulheres. Neste purgatório não há Deus, não há papéis atribuídos, não há nomes, apenas homens e mulheres. E duas derradeiras interrogações: Há acções demasiado horríveis para serem perdoadas? E se a pessoa que mais magoámos é também a pessoa que nos pode salvar?

Carlos Afonso Pereira

@ RIBEIRA

R. da Ribeira Nova, n.o 44 [em frente às traseiras do Mercado da Ribeira, Cais do Sodré]

RESERVAS: T. (+351) 91 534 19 74 | E. reservas@primeiros-sintomas.com