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Espetáculos no CAL em 2019
RELIGIÃO MORAL, de Maria Gil e Miguel Bonneville
RELIGIÃO MORAL, de Maria Gil e Miguel Bonneville
30 de Novembro, 21h30 + 1 de Dezembro, 19h00
Religião e Moral é o nome de uma disciplina que nunca tivemos e que nos traz um imaginário de orelhas de burro e palmatórias. Para a construção dramatúrgica deste espectáculo, revisitaremos ainda as nossas idas à catequese, as experiências místicas da infância, o reportório do coro da missa de sábado à tarde, e a prática budista; confrontando memórias pessoais com o conceito de anomia social desenvolvido por Émile Durkheim, que aponta a perda de identidade nas sociedades actuais como um fenómeno consequente da diminuição do impacto religioso nas nossas vidas. Se matam Deus, se matam o homem, se matam a natureza, o que é que fica?
Direcção artística e interpretação Maria Gil e Miguel Bonneville Espaço cénico Pedro Silva e João Miller Guerra Apoio
dramatúrgico Filipa Reis e Paulo Borges Desenho de Luz / Direção técnica Nuno Patinho Produção Vítor Alves Brotas
Administração Susana Martinho Lopes Registo vídeo e fotográfico Joana Linda Apoio Fundação Calouste Gulbenkian
e Junta de Freguesia de Carnide
30 de Novembro, 21h30 + 1 de Dezembro, 19h00
Religião e Moral é o nome de uma disciplina que nunca tivemos e que nos traz um imaginário de orelhas de burro e palmatórias. Para a construção dramatúrgica deste espectáculo, revisitaremos ainda as nossas idas à catequese, as experiências místicas da infância, o reportório do coro da missa de sábado à tarde, e a prática budista; confrontando memórias pessoais com o conceito de anomia social desenvolvido por Émile Durkheim, que aponta a perda de identidade nas sociedades actuais como um fenómeno consequente da diminuição do impacto religioso nas nossas vidas. Se matam Deus, se matam o homem, se matam a natureza, o que é que fica?
Direcção artística e interpretação Maria Gil e Miguel Bonneville Espaço cénico Pedro Silva e João Miller Guerra Apoio
dramatúrgico Filipa Reis e Paulo Borges Desenho de Luz / Direção técnica Nuno Patinho Produção Vítor Alves Brotas
Administração Susana Martinho Lopes Registo vídeo e fotográfico Joana Linda Apoio Fundação Calouste Gulbenkian
e Junta de Freguesia de Carnide
O Pessoal é Político | AMOR E POLÍTICA, de Maria Gil e Miguel Bonneville
O Pessoal é Político | AMOR E POLÍTICA, de Maria Gil e Miguel Bonneville
29 de Novembro, 21h30
Reservas: reservas@duplacena.com
Como é que podemos pensar politicamente o amor? Como é que podemos pensar um assunto que é normalmente visto como sendo algo do foro íntimo e privado de cada um? Que relação existe entre os afectos e a forma como nos organizamos socialmente e vivemos uns com os outros? E será a política algo
a que voltamos apenas em ano de eleições? Como é que vivemos a política nas nossas vidas, na privacidade das nossas casas?
Nesta palestra performance, a dramaturgia constrói-se à volta de entrevistas realizadas a políticos pertencentes a partidos com representação parlamentar, independentes, e pessoas ligadas a movimentos sociais; bem como, entrevistas realizadas a ex-namorados, cartas de amor e fragmentos de diários pessoais. Durante o espectáculo haverá a recriação de uma performance do século XX.
Criação e interpretação Maria Gil e Miguel Bonneville Espaço cénico Pedro Silva Apoio dramatúrgico Filipa Reis
Desenho de luz Artur Pispalhas Operação Nuno Patinho Produção Vítor Alves Brotas Administração Susana Martinho
Lopes Imagens de divulgação Joana Linda Registo vídeo Cláudia Alves Residência de criação Centro Cultural do
Candoso, Guimarães Co-produção Negócio/ZDB e Festival Temps D’Images Apoio Wip – Hairport
Projecto apoiado pela República Portuguesa-Cultura / Ministério da Cultura - Direcção-Geral das Artes; pela Fundação
Calouste Gulbenkian; e pela Junta de Freguesia de Carnide.
Fotografia Joana Linda
29 de Novembro, 21h30
Reservas: reservas@duplacena.com
Como é que podemos pensar politicamente o amor? Como é que podemos pensar um assunto que é normalmente visto como sendo algo do foro íntimo e privado de cada um? Que relação existe entre os afectos e a forma como nos organizamos socialmente e vivemos uns com os outros? E será a política algo
a que voltamos apenas em ano de eleições? Como é que vivemos a política nas nossas vidas, na privacidade das nossas casas?
Nesta palestra performance, a dramaturgia constrói-se à volta de entrevistas realizadas a políticos pertencentes a partidos com representação parlamentar, independentes, e pessoas ligadas a movimentos sociais; bem como, entrevistas realizadas a ex-namorados, cartas de amor e fragmentos de diários pessoais. Durante o espectáculo haverá a recriação de uma performance do século XX.
Criação e interpretação Maria Gil e Miguel Bonneville Espaço cénico Pedro Silva Apoio dramatúrgico Filipa Reis
Desenho de luz Artur Pispalhas Operação Nuno Patinho Produção Vítor Alves Brotas Administração Susana Martinho
Lopes Imagens de divulgação Joana Linda Registo vídeo Cláudia Alves Residência de criação Centro Cultural do
Candoso, Guimarães Co-produção Negócio/ZDB e Festival Temps D’Images Apoio Wip – Hairport
Projecto apoiado pela República Portuguesa-Cultura / Ministério da Cultura - Direcção-Geral das Artes; pela Fundação
Calouste Gulbenkian; e pela Junta de Freguesia de Carnide.
Fotografia Joana Linda
MEDO E FEMINISMOS, de Maria Gil e Miguel Bonneville
O Pessoal é Politico | MEDO E FEMINISMOS, de Maria Gil e Miguel Bonneville
28 de Novembro, 21h30
Reservas: reservas@duplacena.com
Medo e Feminismos integra a trilogia de palestras performance – O Pessoal é Político. Nesta palestra performance duas pessoas, que manifestam um saber arquivista sobre medos, estão lado a lado para evocar medos passados presentes e futuros; autobiográficos ou não. Medos que se transformam em medos sociológicos, em manifestações do controlo político que é exercido sobre a sociedade, sobre as pessoas. A partir dos conflitos internos de cada performer constrói-se uma apresentação fragmentada com direito a pequenos actos de sarar que não pretendem mais do que transformar veneno em remédio. De forma nostálgica e pessoal evocam-se também alguns dos momentos mais significativos para a arte da performance feminista, seguindo-se uma reflexão pessoal sobre a prática do feminismo nos dias de hoje. A palestra termina com a recriação de duas performances feministas do século XX.
Co-criação Maria Gil e Miguel Bonneville Apoio cénico Pedro Silva Produção Vítor Alves Brotas Administração Susana
Martinho Lopes Apoio Fundação Calouste Gulbenkian e Junta de Freguesia de Carnide
Fotografia Joana Linda
28 de Novembro, 21h30
Reservas: reservas@duplacena.com
Medo e Feminismos integra a trilogia de palestras performance – O Pessoal é Político. Nesta palestra performance duas pessoas, que manifestam um saber arquivista sobre medos, estão lado a lado para evocar medos passados presentes e futuros; autobiográficos ou não. Medos que se transformam em medos sociológicos, em manifestações do controlo político que é exercido sobre a sociedade, sobre as pessoas. A partir dos conflitos internos de cada performer constrói-se uma apresentação fragmentada com direito a pequenos actos de sarar que não pretendem mais do que transformar veneno em remédio. De forma nostálgica e pessoal evocam-se também alguns dos momentos mais significativos para a arte da performance feminista, seguindo-se uma reflexão pessoal sobre a prática do feminismo nos dias de hoje. A palestra termina com a recriação de duas performances feministas do século XX.
Co-criação Maria Gil e Miguel Bonneville Apoio cénico Pedro Silva Produção Vítor Alves Brotas Administração Susana
Martinho Lopes Apoio Fundação Calouste Gulbenkian e Junta de Freguesia de Carnide
Fotografia Joana Linda
PAIXÃO SEGUNDO JOÃO,
de Frederico Barata
PAIXÃO SEGUNDO JOÃO,
de Frederico Barata
23 de Novembro às 21h30 e 24 de Novembro às 19h00
RESERVAS: reservas@duplacena.com
Um homem, internado há anos no hospital Fatebenefratelli de Brescia. Encontrando-se na altura da Cento e Oitenta (lei quadro que instituiu o fim dos manicómios a 13 de Maio de 1978), num hospital psiquiátrico, aí ficou, por falta de apoio familiar. Acredita que irá resgatar a sua existência sem culpa pensando ser um certo e importante Ele. João, um enfermeiro acabado, promovido da categoria de maqueiro à dignidade de Operador Psiquiátrico. Homem corpulento e decidido, medianamente crente e sinceramente interessado no próprio trabalho, que desempenha com todo o zelo e o espírito missionário que lhe é consentido pela sua natureza, rude mas apaixonado.
Texto original António Tarantino Criação Companhia Macaco Nu Intérpretes Frederico Barata Música Gabriel
Ferrandini Voz Sara Ribeiro Figurinos Sara Ribeiro Direcção técnica André Carinhas Direcção de produção Frederico
Barata Assessoria de imprensa Companhia Macaco Nu Direcção de comunicação Companhia Macaco Nu Fotografia
de cena Luana Ribeiro Vídeo Miguel Opes e assistência técnica ao vídeo Cristiana Ribeiro Agradecimentos Sérgio Coragem, Ruben Berenguer, Miguel Borges, João Garcia Miguel, Zina
Oliveira, Luca Barata
de Frederico Barata
23 de Novembro às 21h30 e 24 de Novembro às 19h00
RESERVAS: reservas@duplacena.com
Um homem, internado há anos no hospital Fatebenefratelli de Brescia. Encontrando-se na altura da Cento e Oitenta (lei quadro que instituiu o fim dos manicómios a 13 de Maio de 1978), num hospital psiquiátrico, aí ficou, por falta de apoio familiar. Acredita que irá resgatar a sua existência sem culpa pensando ser um certo e importante Ele. João, um enfermeiro acabado, promovido da categoria de maqueiro à dignidade de Operador Psiquiátrico. Homem corpulento e decidido, medianamente crente e sinceramente interessado no próprio trabalho, que desempenha com todo o zelo e o espírito missionário que lhe é consentido pela sua natureza, rude mas apaixonado.
Texto original António Tarantino Criação Companhia Macaco Nu Intérpretes Frederico Barata Música Gabriel
Ferrandini Voz Sara Ribeiro Figurinos Sara Ribeiro Direcção técnica André Carinhas Direcção de produção Frederico
Barata Assessoria de imprensa Companhia Macaco Nu Direcção de comunicação Companhia Macaco Nu Fotografia
de cena Luana Ribeiro Vídeo Miguel Opes e assistência técnica ao vídeo Cristiana Ribeiro Agradecimentos Sérgio Coragem, Ruben Berenguer, Miguel Borges, João Garcia Miguel, Zina
Oliveira, Luca Barata
ROCKY, Projecto Ruínas
ROCKY
6 a 16 de Novembro de 2019 | Quarta-feira a Sábado às 21h30
Projecto Ruínas
RESERVAS:
967407748 | p.ruinas@gmail.com
Por causa do desaparecimento de Rocky, que é como um filho, uma mulher acolhe em casa um hóspede misterioso, alguém com quem não se sente confortável mas por quem tem uma profunda atracção. O marido, o desaparecimento do animal de estimação, os desafios da vida profissional, do matrimónio, as armadilhas da vida, vão dar origem a uma crise identitária. O casal acaba por partilhar a casa com o hóspede, um homem caído em desgraça, que vai arbitrando os conflitos domésticos com tiradas sapienciais de valor universal. Uma relação de substituição.
Por causa do desaparecimento de Rocky, que é como um filho, uma mulher acolhe em casa um hóspede misterioso, alguém com quem não se sente confortável mas por quem tem uma profunda atracção. O marido, o desaparecimento do animal de estimação, os desafios da vida profissional, do matrimónio, as armadilhas da vida, vão dar origem a uma crise identitária. O casal acaba por partilhar a casa com o hóspede, um homem caído em desgraça, que vai arbitrando os conflitos domésticos com tiradas sapienciais de valor universal. Uma relação de substituição.
Concepção e Encenação Francisco Campos Interpretação Susana Blazer | Angel Fragua | Francisco Campos
Desenho de Luz Nuno Patinho Espaço Cénico Nuno Borda de Água Figurinos Andreia Rocha
Registo e Edição Rodolfo Pimenta Grafismo Miguel Rocha Produção Catarina Caetano e Vanda Rodrigues
Financiamento Município de Montemor-o-Novo | ME - Direcção Geral das Artes
Apoio Oficinas do Convento | Baal17 | LARGO Residências | Vidas em Cena Produções | CAL- Primeiros Sintomas
6 a 16 de Novembro de 2019 | Quarta-feira a Sábado às 21h30
Projecto Ruínas
RESERVAS:
967407748 | p.ruinas@gmail.com
Por causa do desaparecimento de Rocky, que é como um filho, uma mulher acolhe em casa um hóspede misterioso, alguém com quem não se sente confortável mas por quem tem uma profunda atracção. O marido, o desaparecimento do animal de estimação, os desafios da vida profissional, do matrimónio, as armadilhas da vida, vão dar origem a uma crise identitária. O casal acaba por partilhar a casa com o hóspede, um homem caído em desgraça, que vai arbitrando os conflitos domésticos com tiradas sapienciais de valor universal. Uma relação de substituição.
Por causa do desaparecimento de Rocky, que é como um filho, uma mulher acolhe em casa um hóspede misterioso, alguém com quem não se sente confortável mas por quem tem uma profunda atracção. O marido, o desaparecimento do animal de estimação, os desafios da vida profissional, do matrimónio, as armadilhas da vida, vão dar origem a uma crise identitária. O casal acaba por partilhar a casa com o hóspede, um homem caído em desgraça, que vai arbitrando os conflitos domésticos com tiradas sapienciais de valor universal. Uma relação de substituição.
Concepção e Encenação Francisco Campos Interpretação Susana Blazer | Angel Fragua | Francisco Campos
Desenho de Luz Nuno Patinho Espaço Cénico Nuno Borda de Água Figurinos Andreia Rocha
Registo e Edição Rodolfo Pimenta Grafismo Miguel Rocha Produção Catarina Caetano e Vanda Rodrigues
Financiamento Município de Montemor-o-Novo | ME - Direcção Geral das Artes
Apoio Oficinas do Convento | Baal17 | LARGO Residências | Vidas em Cena Produções | CAL- Primeiros Sintomas
SEE THAT MY GRAVE IS KEPT CLEAN, de Adaline Anobile
SEE THAT MY GRAVE IS KEPT CLEAN | Adaline Anobile |
2 de Novembro, 21h30 + 3 de Novembro, 19h00 | Festival Temps d’Images
-
reservas | reservas@duplacena.com
-
Uma gravura renascentista de Albrecht Dürer representa uma cena insólita: uma mulher nua deitada numa mesa por detrás de uma grelha; do outro lado, um homem tenta reproduzir o que vê, usando a grelha como sistema de referência para medir, para assinalar, para ver. Mesmo que a figura da mulher seja captada por este dispositivo, denominado máquina de perspectiva, nunca será totalmente contemplada. A grelha não capta a sua profundidade ou pensamentos. Em See that my grave is kept clean, as três figuras na gravura - a mulher nua, o observador e a grelha - são transpostos para o palco.
-
Conceito e performance Adaline Anobile Colaborador artístico Carolina Campos Cenário Pauline Brun Desenho de luz Leticia Sckrycky Orientação artística Myrto Katsiki Co-produção Landslide, far° festival des arts vivants Nyon no contexto do programa Extra Time Apoio Loterie Romande, Fondation suisse des artistes interprètes SIS Parceiros Workspacebrussels, Honolulu Nantes, BUDA Courtrai, La Caldera Barcelona, Atelier REAL, Théâtre Saint- Gervais Genève
2 de Novembro, 21h30 + 3 de Novembro, 19h00 | Festival Temps d’Images
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reservas | reservas@duplacena.com
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Uma gravura renascentista de Albrecht Dürer representa uma cena insólita: uma mulher nua deitada numa mesa por detrás de uma grelha; do outro lado, um homem tenta reproduzir o que vê, usando a grelha como sistema de referência para medir, para assinalar, para ver. Mesmo que a figura da mulher seja captada por este dispositivo, denominado máquina de perspectiva, nunca será totalmente contemplada. A grelha não capta a sua profundidade ou pensamentos. Em See that my grave is kept clean, as três figuras na gravura - a mulher nua, o observador e a grelha - são transpostos para o palco.
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Conceito e performance Adaline Anobile Colaborador artístico Carolina Campos Cenário Pauline Brun Desenho de luz Leticia Sckrycky Orientação artística Myrto Katsiki Co-produção Landslide, far° festival des arts vivants Nyon no contexto do programa Extra Time Apoio Loterie Romande, Fondation suisse des artistes interprètes SIS Parceiros Workspacebrussels, Honolulu Nantes, BUDA Courtrai, La Caldera Barcelona, Atelier REAL, Théâtre Saint- Gervais Genève
THE WORLD EATS ME, PLAY COMPANY
THE WORLD EATS ME
19 a 21 de Setembro às 21h30
RESERVAS: 919112470 / play.theatre.c@gmail.com
Uma black box. Quatro personagens a reinventarem-se na tentativa de superar situações limite. Uma mensagem que nos fala do quanto impingem ao mundo conceitos que se tornam verdades. Não existe um tempo. O que importa não é um seguimento de uma história. O que interessa é o que é dito olhos nos olhos. Partimos à aventura na linha do trapézio que é o destino. O público é quem escolhe a história e é confrontado com as suas próprias decisões. Existe no momento presente fragmentos que estão a ser gravados em video na tentativa de não esconder nada e deixar tudo a nu. Existe a presença física da musica através de corpos que nos destabiliza mas confortam e embalam no sonho da liberdade para um mundo onde nomes não existem. O mundo consome-nos mas também somos nós que nos deixamos consumir. - VERA GROMICHO
Encenação: Vera Gromicho e João Pires
Produção: PLAY COMPANY
Co-produção: Inquietarte
Com: Diogo Fernandes, Inês Paour, João Pires, Sandra Sousa, Sara Pereira, e Sílvia Chiola
Realização de imagem: Inês Paour
Fotografias: Tomás Monteiro
Música: Andreia Valles
Orientação Musical: Andreia Valles e André Henriques
Desenho de Luz: Janaina Gonçalves
Agradecimentos: Companhia Olga Roriz, Polo Cultural das Gaivotas, Câmara Municipal de Lisboa, Oficina de Cabelo e Estética, Lojademusica.pt
#teatro #playcompany #centrodeartesdelisboa #cal #theatre #primeirossintomas
19 a 21 de Setembro às 21h30
RESERVAS: 919112470 / play.theatre.c@gmail.com
Uma black box. Quatro personagens a reinventarem-se na tentativa de superar situações limite. Uma mensagem que nos fala do quanto impingem ao mundo conceitos que se tornam verdades. Não existe um tempo. O que importa não é um seguimento de uma história. O que interessa é o que é dito olhos nos olhos. Partimos à aventura na linha do trapézio que é o destino. O público é quem escolhe a história e é confrontado com as suas próprias decisões. Existe no momento presente fragmentos que estão a ser gravados em video na tentativa de não esconder nada e deixar tudo a nu. Existe a presença física da musica através de corpos que nos destabiliza mas confortam e embalam no sonho da liberdade para um mundo onde nomes não existem. O mundo consome-nos mas também somos nós que nos deixamos consumir. - VERA GROMICHO
Encenação: Vera Gromicho e João Pires
Produção: PLAY COMPANY
Co-produção: Inquietarte
Com: Diogo Fernandes, Inês Paour, João Pires, Sandra Sousa, Sara Pereira, e Sílvia Chiola
Realização de imagem: Inês Paour
Fotografias: Tomás Monteiro
Música: Andreia Valles
Orientação Musical: Andreia Valles e André Henriques
Desenho de Luz: Janaina Gonçalves
Agradecimentos: Companhia Olga Roriz, Polo Cultural das Gaivotas, Câmara Municipal de Lisboa, Oficina de Cabelo e Estética, Lojademusica.pt
#teatro #playcompany #centrodeartesdelisboa #cal #theatre #primeirossintomas
É DIFÍCIL PARA MIM DANÇAR!,
de Mário Coelho
É DIFÍCIL PARA MIM DANÇAR!,
de Mário Coelho
10 a 15 Setembro às 21h
Reservas: edificilparamimdancar@gmail.com
Partindo de uma reescrita/ fusão da obra O Ginjal de Anton Tchékhov e ideias presentes no romance Os Cavalos Também Se Abatem de Horace McCoy, este espectáculo pretende trabalhar (ou contextualizar-se em) uma linguagem próxima à de um musical, seguindo o enredo da peça original: o leilão de um ginjal pertencente a uma família em falência (ruína poderia ser uma expressão mais apropriada). Como na altura da Grande Depressão, seguindo o modelo americano, este leilão consistirá numa corrida - surge aqui uma possibilidade desta família manter a sua herdade e seguir os seus velhos sonhos. Nisto tudo, surgem fantasmas de um passado não muito distante. Do futuro, não conseguem eles falar, mas continuam sempre a correr. Sempre em movimento. Ninguém pode parar. O ginjal, que até é mencionado no Dicionário Enciclopédico, mantém-se lá, ao fundo da casa, à espera dos seus novos donos.
TEXTO Mário Coelho INTERPRETAÇÃO Ana Valente, Ana Valentim, Anabela Ribeiro, Anna Leppänen, Cleo Tavares, Mariana Fonseca, Mariana Gomes, Mariana Guarda, Pedro Baptista, Rita Rocha Silva e Rita Silvestre
DESENHO DE LUZ Manuel Abrantes APOIO À CRIAÇÃO Filipe Baptista APOIO AO MOVIMENTO Ana Moreno e Filipe Baptista
FOTOGRAFIA Alípio Padilha e Emma Saints VÍDEO João Soares Santana
DRAMATURGIA E ENCENAÇÃO Mário Coelho
de Mário Coelho
10 a 15 Setembro às 21h
Reservas: edificilparamimdancar@gmail.com
Partindo de uma reescrita/ fusão da obra O Ginjal de Anton Tchékhov e ideias presentes no romance Os Cavalos Também Se Abatem de Horace McCoy, este espectáculo pretende trabalhar (ou contextualizar-se em) uma linguagem próxima à de um musical, seguindo o enredo da peça original: o leilão de um ginjal pertencente a uma família em falência (ruína poderia ser uma expressão mais apropriada). Como na altura da Grande Depressão, seguindo o modelo americano, este leilão consistirá numa corrida - surge aqui uma possibilidade desta família manter a sua herdade e seguir os seus velhos sonhos. Nisto tudo, surgem fantasmas de um passado não muito distante. Do futuro, não conseguem eles falar, mas continuam sempre a correr. Sempre em movimento. Ninguém pode parar. O ginjal, que até é mencionado no Dicionário Enciclopédico, mantém-se lá, ao fundo da casa, à espera dos seus novos donos.
TEXTO Mário Coelho INTERPRETAÇÃO Ana Valente, Ana Valentim, Anabela Ribeiro, Anna Leppänen, Cleo Tavares, Mariana Fonseca, Mariana Gomes, Mariana Guarda, Pedro Baptista, Rita Rocha Silva e Rita Silvestre
DESENHO DE LUZ Manuel Abrantes APOIO À CRIAÇÃO Filipe Baptista APOIO AO MOVIMENTO Ana Moreno e Filipe Baptista
FOTOGRAFIA Alípio Padilha e Emma Saints VÍDEO João Soares Santana
DRAMATURGIA E ENCENAÇÃO Mário Coelho
Peça para Duas Personagens
de Tennessee Williams, Encenação de Ivo Alexandre
Peça para Duas Personagens
de Tennessee Williams, Encenação de Ivo Alexandre
23 a 28 de Julho
Terça a Sábado às 21h30
Domingo às 16h
Texto original Tennessee Williams Tradução Jacinto Lucas Pires Encenação Ivo Alexandre Interpretação Anabela Faustino Ivo Alexandre Cenografia Sara Amado Desenho de luz Nuno Meira Operação de Luz e Som Marco Lopes Fotografia de Cena Doroteia Luís Registo de vídeo Paulo Mil Homens Gestão e Produção Tiago da Câmara Pereira Apoios Ministério da Cultura – DGArtes, Teatro Municipal de Bragança, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Casa das Artes de Arcos de Valdevez, Chão de Oliva – Centro de Difusão Cultural de Sintra e CAL/Primeiros Sintomas
Esta peça era considerada por Tennessee William a sua obra mais autobiográfica e a mais conseguida, depois de “Um Elétrico Chamado Desejo”. “Peça Para Duas Personagens” é um texto único na obra do dramaturgo norte- americano. Assenta num conflito depressivo e auto destrutivo, ou talvez seja um jogo, entre realidade e ilusão, cara e máscara. Clare e Felice são despedidos e deixados para trás pela sua companhia teatral num teatro abandonado, onde decidem apresentar a obra de Felice. Ou o mundo é sempre um teatro? E o artifício é a forma de chegarmos ao mistério de cada um?
Reservas: reservas@primeiros-sintomas.com
de Tennessee Williams, Encenação de Ivo Alexandre
23 a 28 de Julho
Terça a Sábado às 21h30
Domingo às 16h
Texto original Tennessee Williams Tradução Jacinto Lucas Pires Encenação Ivo Alexandre Interpretação Anabela Faustino Ivo Alexandre Cenografia Sara Amado Desenho de luz Nuno Meira Operação de Luz e Som Marco Lopes Fotografia de Cena Doroteia Luís Registo de vídeo Paulo Mil Homens Gestão e Produção Tiago da Câmara Pereira Apoios Ministério da Cultura – DGArtes, Teatro Municipal de Bragança, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Casa das Artes de Arcos de Valdevez, Chão de Oliva – Centro de Difusão Cultural de Sintra e CAL/Primeiros Sintomas
Esta peça era considerada por Tennessee William a sua obra mais autobiográfica e a mais conseguida, depois de “Um Elétrico Chamado Desejo”. “Peça Para Duas Personagens” é um texto único na obra do dramaturgo norte- americano. Assenta num conflito depressivo e auto destrutivo, ou talvez seja um jogo, entre realidade e ilusão, cara e máscara. Clare e Felice são despedidos e deixados para trás pela sua companhia teatral num teatro abandonado, onde decidem apresentar a obra de Felice. Ou o mundo é sempre um teatro? E o artifício é a forma de chegarmos ao mistério de cada um?
Reservas: reservas@primeiros-sintomas.com
Esta Noite, Morfeu!,
Criação Sui Generis
Esta Noite, Morfeu!,
Criação Sui Generis
5 a 7 de Julho
Sexta-feira e Sábado às 21h30
Domingo às 16h30
A lua sobe no horizonte. As luzes da cidade vão-se apagando. A multidão cai nos braços de Morfeu. Morfeu abraça Franz. Esta Noite, Morfeu! Uma noite, é isso que se propõe neste espectáculo, uma noite como qualquer outra noite. Uma noite que se repete incessantemente. Franz dialoga com Emm. Ela questiona-o. Ele evita a troca de olhares. Emm não é Emm. A exorcização surge através dos corpos esculpidos. Franz não é Franz, mas também já não é o outro. Os corpos entram em ebulição. Repetição. Morfeu despede-se, boa sorte Franz. O sol sobe no horizonte.
Este espectáculo, que surgiu a partir da história do escultor Franz Messerschmidt é um espaço onde colocamos em causa as nossas crenças, os caminhos possíveis, a própria vida e, inundamos a mente com ideias tão loucas quanto as que nos passaram pela cabeça à noite no meio dos lençóis, porque a nossa mente, como a de Franz, tem a capacidade de criar durante o sono, as coisas mais incríveis, disformes e impossíveis que possamos imaginar.
Criação: SUI GENERIS TEATRO Texto: TIAGO FILIPE Interpretação: LARA MATOS e TIAGO FILIPE
Cenário e Figurinos: GONÇALO VENTURA Vídeo: PEDRO MINEIRO Sonoplastia: PEDRO BATISTA E TIAGO FILIPE
Desenho e Execução de Luz: DANIEL SAMPAIO Execução de Som: JOSÉ ROSENDO
Produção: LARA MATOS E MARIANA VARELA Cartaz: DESIGN HOMENS DO SACO
Reservas:
914761097| info.suigeneristeatro@gmail.com
Criação Sui Generis
5 a 7 de Julho
Sexta-feira e Sábado às 21h30
Domingo às 16h30
A lua sobe no horizonte. As luzes da cidade vão-se apagando. A multidão cai nos braços de Morfeu. Morfeu abraça Franz. Esta Noite, Morfeu! Uma noite, é isso que se propõe neste espectáculo, uma noite como qualquer outra noite. Uma noite que se repete incessantemente. Franz dialoga com Emm. Ela questiona-o. Ele evita a troca de olhares. Emm não é Emm. A exorcização surge através dos corpos esculpidos. Franz não é Franz, mas também já não é o outro. Os corpos entram em ebulição. Repetição. Morfeu despede-se, boa sorte Franz. O sol sobe no horizonte.
Este espectáculo, que surgiu a partir da história do escultor Franz Messerschmidt é um espaço onde colocamos em causa as nossas crenças, os caminhos possíveis, a própria vida e, inundamos a mente com ideias tão loucas quanto as que nos passaram pela cabeça à noite no meio dos lençóis, porque a nossa mente, como a de Franz, tem a capacidade de criar durante o sono, as coisas mais incríveis, disformes e impossíveis que possamos imaginar.
Criação: SUI GENERIS TEATRO Texto: TIAGO FILIPE Interpretação: LARA MATOS e TIAGO FILIPE
Cenário e Figurinos: GONÇALO VENTURA Vídeo: PEDRO MINEIRO Sonoplastia: PEDRO BATISTA E TIAGO FILIPE
Desenho e Execução de Luz: DANIEL SAMPAIO Execução de Som: JOSÉ ROSENDO
Produção: LARA MATOS E MARIANA VARELA Cartaz: DESIGN HOMENS DO SACO
Reservas:
914761097| info.suigeneristeatro@gmail.com
Homero,
de Beatriz Costa, Diana Lara e Rita Monteiro
Homero,
de Beatriz Costa, Diana Lara e Rita Monteiro
27 a 30 de Junho
Quinta-feira a Domingo às 21h30
Homero é um grito.
Homero não tem corpo.
Homero é um lugar.
É um espectáculo que reflete sobre o pensamento, a sua vulnerabilidade e a sua força, com uma grande urgência onde as palavras se reduzem a sons e os silêncios em palavras interrompidas.
Aqui estão estas três mulheres, a tentar habitar num espaço que não existe, num lugar que constantemente se perde ou que nunca foi encontrado. Num lugar onde as palavras se apartam do próprio orpo por meio de uma repetição exaustiva de perguntas que nos ultrapassam.
Será este o lugar onde habitam todas as personagens alguma vez escritas?
Será este o lugar onde Hamlet e Penélope bebem chá? Onde Ajax e Hedda Gabler se envolvem ou onde A Mãe de Brecht e Antígona de Sófocles preparam a próxima revolução?
Há palavras e ideias que estão para além dos limites da linguagem, diz Wittgenstein.
Como dizê-las?
Texto: Dimítris Dimitriádis Tradução: José António Costa Ideia
Conceção e interpretação: Beatriz Costa, Diana Lara e Rita Monteiro
Produção: Carolina Elvira Cenografia e figurinos: Francisco Sampaio e Jade Freire
Desenho de Luz: Janaina Gonçalves Fotografia: Luísa Magrinho Orientação: Maria Duarte
Reservas:
916958217 / 926350869
de Beatriz Costa, Diana Lara e Rita Monteiro
27 a 30 de Junho
Quinta-feira a Domingo às 21h30
Homero é um grito.
Homero não tem corpo.
Homero é um lugar.
É um espectáculo que reflete sobre o pensamento, a sua vulnerabilidade e a sua força, com uma grande urgência onde as palavras se reduzem a sons e os silêncios em palavras interrompidas.
Aqui estão estas três mulheres, a tentar habitar num espaço que não existe, num lugar que constantemente se perde ou que nunca foi encontrado. Num lugar onde as palavras se apartam do próprio orpo por meio de uma repetição exaustiva de perguntas que nos ultrapassam.
Será este o lugar onde habitam todas as personagens alguma vez escritas?
Será este o lugar onde Hamlet e Penélope bebem chá? Onde Ajax e Hedda Gabler se envolvem ou onde A Mãe de Brecht e Antígona de Sófocles preparam a próxima revolução?
Há palavras e ideias que estão para além dos limites da linguagem, diz Wittgenstein.
Como dizê-las?
Texto: Dimítris Dimitriádis Tradução: José António Costa Ideia
Conceção e interpretação: Beatriz Costa, Diana Lara e Rita Monteiro
Produção: Carolina Elvira Cenografia e figurinos: Francisco Sampaio e Jade Freire
Desenho de Luz: Janaina Gonçalves Fotografia: Luísa Magrinho Orientação: Maria Duarte
Reservas:
916958217 / 926350869
TRÍPTICO DE FÉ, DESESPERANÇA E SUPERAÇÃO | PARTE I,
de Tiago Mateus
TRÍPTICO DE FÉ, DESESPERANÇA E SUPERAÇÃO | PARTE I,
de Tiago Mateus
22 de Maio a 2 de Junho
Quarta-feira a Sábado às 21h30
Domingo às 19h
Este projecto, desenvolvido em forma de tríptico, versa sobre a complexidade e responsabilidade de existir. A ideia destas três peças surge como uma proposta de reflexão e questionamento sobre o milagre da vida e a sua devida consciência: as diferenças e posicionamentos que se acentuam no crescimento do indivíduo na relação consigo próprio e com o seu ambiente - procurando cúmplices que o ajudem a viver em conhecimento, paz e altruismo.
A relação das figuras deste tríptico com a monstruosa influência dos poderes vigentes é filosófica, quase patológica, e decidida a ignorar o atavismo obediente da sociedade contemporânea - são, afirmativamente, também elas um resultado desta consciência. A espiritualidade e o confronto interior - essa procura - são a resposta à opressão. Estas figuras concretizam de uma forma simbólica o desejo de uma Humaninade que se edifica no poder da liberdade e do conhecimento, mostram-nos que a vida é uma estrada larga e ilimitada, onde o nosso amor por ela é posto à prova.
Texto e encenação: Tiago Mateus Actores: Carla Bolito, João Cachola e Sofia Fialho
Desenho de Luz: Tiago Mateus Som: Gonçalo Fernandes
Fotografia: Alipio Padilha Produção: Estado Zero
Bilhetes: 8€
Reservas : 969107622
de Tiago Mateus
22 de Maio a 2 de Junho
Quarta-feira a Sábado às 21h30
Domingo às 19h
Este projecto, desenvolvido em forma de tríptico, versa sobre a complexidade e responsabilidade de existir. A ideia destas três peças surge como uma proposta de reflexão e questionamento sobre o milagre da vida e a sua devida consciência: as diferenças e posicionamentos que se acentuam no crescimento do indivíduo na relação consigo próprio e com o seu ambiente - procurando cúmplices que o ajudem a viver em conhecimento, paz e altruismo.
A relação das figuras deste tríptico com a monstruosa influência dos poderes vigentes é filosófica, quase patológica, e decidida a ignorar o atavismo obediente da sociedade contemporânea - são, afirmativamente, também elas um resultado desta consciência. A espiritualidade e o confronto interior - essa procura - são a resposta à opressão. Estas figuras concretizam de uma forma simbólica o desejo de uma Humaninade que se edifica no poder da liberdade e do conhecimento, mostram-nos que a vida é uma estrada larga e ilimitada, onde o nosso amor por ela é posto à prova.
Texto e encenação: Tiago Mateus Actores: Carla Bolito, João Cachola e Sofia Fialho
Desenho de Luz: Tiago Mateus Som: Gonçalo Fernandes
Fotografia: Alipio Padilha Produção: Estado Zero
Bilhetes: 8€
Reservas : 969107622
Tríptico de fé, desesperança e superação | Parte II,
de Tiago Mateus
Tríptico de fé, desesperança e superação | Parte II,
de Tiago Mateus
19 a 23 de Junho
Quarta-feira a Sábado às 21h30
Domingo às 19h
No dia 23 serão apresentadas as três peças do 'Tríptico de fé, desesperança e superação'
Uma mulher assiste ao esvaziamento das suas memórias. Num espaço sem nome, sem tempo, ela exorciza os seus amores, aventuras e histórias de vida. Está sozinha naquela sala, com aquela luz, retida. Há uma besta que circunda a casa, um pássaro que habita a sala. Luta e desistência pelas memórias e pelo futuro. O esquecimento é inevitável, o futuro cada vez mais incógnito. Vamos com essa mulher numa viagem, sem tempo e sem lugar. Uma viagem de delírio, loucura e lucidez até chegar a uma possível redenção. Essa mulher está a acabar, o seu tempo está quase no fim. Tudo começa e acaba. E tudo começa no ponto onde acabou.
Texto e Encenação: Tiago Mateus Actores: Carla Bolito, João Cachola e Sofia Fialho
Desenho de Luz: Tiago Mateus Som: Gonçalo Fernandes
Fotografia: Alípio Padilha Produção: Estado Zero
Bilhetes: 8€
Reservas: 969107622
de Tiago Mateus
19 a 23 de Junho
Quarta-feira a Sábado às 21h30
Domingo às 19h
No dia 23 serão apresentadas as três peças do 'Tríptico de fé, desesperança e superação'
Uma mulher assiste ao esvaziamento das suas memórias. Num espaço sem nome, sem tempo, ela exorciza os seus amores, aventuras e histórias de vida. Está sozinha naquela sala, com aquela luz, retida. Há uma besta que circunda a casa, um pássaro que habita a sala. Luta e desistência pelas memórias e pelo futuro. O esquecimento é inevitável, o futuro cada vez mais incógnito. Vamos com essa mulher numa viagem, sem tempo e sem lugar. Uma viagem de delírio, loucura e lucidez até chegar a uma possível redenção. Essa mulher está a acabar, o seu tempo está quase no fim. Tudo começa e acaba. E tudo começa no ponto onde acabou.
Texto e Encenação: Tiago Mateus Actores: Carla Bolito, João Cachola e Sofia Fialho
Desenho de Luz: Tiago Mateus Som: Gonçalo Fernandes
Fotografia: Alípio Padilha Produção: Estado Zero
Bilhetes: 8€
Reservas: 969107622
CIVILIZAÇÃO,
de Lígia Soares
CIVILIZAÇÃO aborda o espaço teatral e a representação como elementos criados para nos substituirmos a nós próprios e à nossa ação refletindo sobre a passividade do espectador.
Esta problemática cria constantes analogias e denúncias relativas a essa passividade perante aspetos do mundo, e incorpora, através da personagem “atriz”, a vã pretensão de mobilizar o espectador para sair do espaço de representação, e finalmente agir.
“Eu deixo-me aqui quietinho a contemplar o que conseguir entre os arrepios de frio que me desconcentram e evitam pensamentos mais longos e, por isso, mais articulados e, logo, mais perigosos, pois sabe-se lá onde é que este espaço para pensar nos pode levar.
Ativismo ou depressão, de uma delas não nos safamos. Pois, precisamente, é preciso manter o ser humano ocupado com as suas considerações fisiológicas ou ainda vamos ter de nos levantar daqui.”
Lígia Soares (2016) “Civilização”
Texto e encenação: Lígia Soares Assistência de Encenação: Mia Tomé Interpretação: Lígia Soares, Gonçalo Plácido, Mia Tomé e Rui Pina Coelho Música original: João Lucas com a participação especial de Orquestra dos Pequenos Violoncelos do Conservatório de Lisboa Luz: Manuel Abrantes
Apoio financeiro: Programa de Apoio a Teatro da Fundação GDA, Apoios à criação: 23 Milhas-Ílhavo , Polo Cultural da Gaivotas - CML e Primeiros Sintomas
Texto editado pela Douda Correria - Lançamento no dia 11 de Abril a seguir ao espetáculo.
Esta problemática cria constantes analogias e denúncias relativas a essa passividade perante aspetos do mundo, e incorpora, através da personagem “atriz”, a vã pretensão de mobilizar o espectador para sair do espaço de representação, e finalmente agir.
“Eu deixo-me aqui quietinho a contemplar o que conseguir entre os arrepios de frio que me desconcentram e evitam pensamentos mais longos e, por isso, mais articulados e, logo, mais perigosos, pois sabe-se lá onde é que este espaço para pensar nos pode levar.
Ativismo ou depressão, de uma delas não nos safamos. Pois, precisamente, é preciso manter o ser humano ocupado com as suas considerações fisiológicas ou ainda vamos ter de nos levantar daqui.”
Lígia Soares (2016) “Civilização”
Texto e encenação: Lígia Soares Assistência de Encenação: Mia Tomé Interpretação: Lígia Soares, Gonçalo Plácido, Mia Tomé e Rui Pina Coelho Música original: João Lucas com a participação especial de Orquestra dos Pequenos Violoncelos do Conservatório de Lisboa Luz: Manuel Abrantes
Apoio financeiro: Programa de Apoio a Teatro da Fundação GDA, Apoios à criação: 23 Milhas-Ílhavo , Polo Cultural da Gaivotas - CML e Primeiros Sintomas
Texto editado pela Douda Correria - Lançamento no dia 11 de Abril a seguir ao espetáculo.
O ARRANCA CORAÇÕES,
A partir de BORIS VIAN Encenação NUNO NUNES
Dramaturgia e Encenação Nuno Nunes Conceção Plástica Patrícia Raposo Desenho de luz Cristóvão Cunha Música e desenho de som Nico Tricot Interpretação Ana Brandão, Emanuel Arada, Hugo Sovelas, Miguel Damião e Sofia Dias Produção executiva Diana Almeida Parcerias O Espaço do Tempo, Teatro O Bando, Act – Escola de Actores, Teatro da Terra, Primeiros Sintomas e Chão de Oliva Coprodução Propositário Azul, Fitei e São Luiz Teatro Municipal
espetáculo financiado pela república portuguesa – ministério da cultura – direção geral das artes
Tiagomorto, psicanalista, é um homem sem passado que chega a uma casa onde Clémentine está prestes a dar à luz. Ajuda-a no parto de trigémeos e, a partir dali, torna-se hóspede daquela casa. Procurará à sua volta pessoas para psicanalisar e, desta forma, preencher o seu corpo duma matéria de vida que não tem, feita das memórias e do sofrimento dos outros. A aldeia é o microcosmos dum mundo às avessas. Nuno Nunes adapta o romance de Boris Vian ao teatro, procurando refletir aquilo que, nos nossos dias, identificamos como absurdo, brutal e excessivo e a que respondemos, na maioria das vezes, com indolência. Um espetáculo com música ao vivo, sobre a lucidez e contra a indiferença.
Este romance inquietante de 1953, como retrato anamórfico da realidade, testemunha a nossa eterna perplexidade perante a humanidade. Reflete um universo no limiar do inconsciente, feito de pulsões e de vertigem: é Boris Vian musical e irreverente, com o coração a saltar-lhe da boca, a falar-nos através dum homem sem paixões que precisa de assimilar a experiência dos outros para sentir-se existir; é suspense, ficção científica e onirismo negro, devassante; são os ecos de Jarry e de Arrabal, as marcas das grandes Guerras, a herança do futurismo e a emergência do absurdo; é ironia e derisão; é o amor que oprime; é a pergunta por Deus. E é o espelho de nós próprios, hoje, a viver no limiar do entendimento, a violência misturada nos nossos gestos ternos, a lavagem da nossa culpa e a eminência do esquecimento.
M/14
Bilhetes: 8€ (preço único)
Reservas: bol | 913258404 | arranca.propositario@gmail.com
Fotografia: ©Estelle Valente
espetáculo financiado pela república portuguesa – ministério da cultura – direção geral das artes
Tiagomorto, psicanalista, é um homem sem passado que chega a uma casa onde Clémentine está prestes a dar à luz. Ajuda-a no parto de trigémeos e, a partir dali, torna-se hóspede daquela casa. Procurará à sua volta pessoas para psicanalisar e, desta forma, preencher o seu corpo duma matéria de vida que não tem, feita das memórias e do sofrimento dos outros. A aldeia é o microcosmos dum mundo às avessas. Nuno Nunes adapta o romance de Boris Vian ao teatro, procurando refletir aquilo que, nos nossos dias, identificamos como absurdo, brutal e excessivo e a que respondemos, na maioria das vezes, com indolência. Um espetáculo com música ao vivo, sobre a lucidez e contra a indiferença.
Este romance inquietante de 1953, como retrato anamórfico da realidade, testemunha a nossa eterna perplexidade perante a humanidade. Reflete um universo no limiar do inconsciente, feito de pulsões e de vertigem: é Boris Vian musical e irreverente, com o coração a saltar-lhe da boca, a falar-nos através dum homem sem paixões que precisa de assimilar a experiência dos outros para sentir-se existir; é suspense, ficção científica e onirismo negro, devassante; são os ecos de Jarry e de Arrabal, as marcas das grandes Guerras, a herança do futurismo e a emergência do absurdo; é ironia e derisão; é o amor que oprime; é a pergunta por Deus. E é o espelho de nós próprios, hoje, a viver no limiar do entendimento, a violência misturada nos nossos gestos ternos, a lavagem da nossa culpa e a eminência do esquecimento.
M/14
Bilhetes: 8€ (preço único)
Reservas: bol | 913258404 | arranca.propositario@gmail.com
Fotografia: ©Estelle Valente
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